Apesar de contabilizarem valores pífios por um produto de excelência, tal como é a água mineral, muitas fontes continuam a envasar garrafões de 20 litros, como única alternativa de sobrevivência, em face dos preços elevados de máquinas e insumos para a abertura de novas linhas de produtos e em decorrência das exigências burocráticas de que é alvo setor tão importante.
As exigências para as fontes são muito incisivas , o que não ocorre com outros ramos do setor de bebidas e alimentícios, ainda que a maioria sejam atividades regulamentadas pela ANVISA.
Os próprios produtores de água sabem de sua responsabilidade e procuram produzir da melhor maneira, embora com baixa rentabilidade, baixa produtividade e baixa lucratividade.
Talvez alguém questione: se é assim, mudem de ramo...É, o certo é mudar o paradigma quando as coisas não vão bem, no entanto, a maioria não pode correr, senão o bicho pega, como diz um velho ditado popular... Por outro lado, todos perseveram, acreditando que em algum momento tudo vai mudar e mudar para melhor.
Apesar das dificuldades, dificuldades agravadas por falta de recursos para logística e marketing, que os grandes esbanjam, bem assim maior aperfeiçoamento tecnológico, o pequeno tende a perseverar, na esperança de que irá alinhar o fluxo financeiro com o pensamento de prosperidade desejada.
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