Nova notícia: Blog Era da Água - Hidroplan Uso indiscriminado de poços artesianos reduziu nível de lençol freático em Manaus No Brasil Manaus está passando por este problema, o uso indiscriminado de poços artesianos reduziu nível do lençol freático causando risco de afundamento do solo. Agora aos poucos, esses poços começam a ser desativados em uma tentativa de recuperar o nível de água do subsolo. Zona leste de Manaus, quase quinhentas mil pessoas. Aqui durante mais de trinta anos, água na torneira só de poço artesiano. Em toda a cidade foram perfurados cerca de 30 mil poços, o que antes era solução para quem não tinha abastecimento regular, com o tempo, se tornou um problema ambiental. Antes era possível encontrar água a pouco mais de 30 metros, ao longo de quase 40 anos, o rebaixamento do lençol freático, que é uma espécie de reserva de água subterrânea, chegou a 180 metros em alguns pontos da cidade. As bombas trabalham 24 horas por dia e a água que alimenta o lençol freático chega devagar filtrada naturalmente por camadas de terra e de pedras e de onde a retirada é muito maior que a reposição, um dia acaba faltando. O Meio Ambiente sofre as consequências pelo uso indiscriminado da água. Os poços mais profundos pertencem a grandes consumidores, com as indústrias do polo industrial e a Manaus Ambiental, empresa concessionária de água. O abastecimento por poços está sendo substituído pela captação de água do rio. Mais de 70 bombas já foram desativadas. Os primeiros resultados de recuperação do lençol freático, só deve sair em 3 meses. Agora, se as reservas de águas subterrâneas em Manaus voltarão a ser como eram décadas atrás, só o tempo e a natureza poderão dizer. A concessionária de água de Manaus informou que em 2 anos pretende desativar todos os poços artesianos da empresa. O centro das indústrias do Estado do Amazonas, diz que aceita discutir uma solução para o uso dos poços desde que as empresas não sejam prejudicadas pela falta de fornecimento de água. Assista ao vídeo com a reportagem na íntegra - clique aqui Fonte: G1 - Bom dia Brasil | 02/05/2014