Aproxima-se a primavera, a chamada estação das flores. Em meio a uma pandemia- a da gripe A, ou suína, sei lá, novas normas vão vigorar a respeito de galões.
De fato, a partir de agora os galões somente terão validade por três anos. Medida mais do que acertada, porém a forma como está sendo praticada está causando confusão.
Há muita gente pensando que as fontes são as proprietárias dos galões. Na maioria esmagadora, não são. Eles pertencem aos transportadores, aqueles amigos que vão às fontes, levam seus garrafões e depois distribuem a água pelos pontos de venda. Quando entregam o garrafão cheio, recebem um galão de retorno. Há uma simples troca de vasilhames. Um galão novo é caro nas fábricas e pior ainda nos Pontos de Venda. Hoje as fábricas cobram cerca de R$ 7,00 e eles são vendidos, no mínimo, pelo dobro do preço.
As fontes somente lavam e sanitizam os galões, enchendo-os com água mineral
Elas - pelo menos a grande maioria - não possuem galões e tem gente dizendo que as fontes tem que reembolsar os consumidores, os quais não podem arcar com o prejuizo de trocar o galão. E a pergunta que não pode calar: E AS FONTES PODEM? E ELAS NÃO SÃO AS PROPRIETÁRIAS DOS GALÕES...
Brasil, o maior do mundo, mas o país de dois pesos e duas medidas.
A ABINAM DEVERIA LUTAR COM TODO ESFORÇO PARA ACABAR DE VEZ COM ESSA ESTÓRIA DE TORNAREM AS FONTES DE ÁGUA MINERAL BODES EXPIATÓRIOS DE TUDO E PROMOTORAS DE ALTOS IBOPES PARA CERTOS SETORES...
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