quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014



Chuva


Autoria: http://riosvoadores.com.br/educacional/chuva/
A água engarrafada é um negócio que vale US$100 bilhões por ano, mas nenhum valor é colocado sobre a água que cai do céu, de graça: a água da chuva!
Chuva é um fenômeno meteorológico, que consiste na precipitação de gotas de água, no estado líquido, sobre a Terra. A chuva forma-se nas nuvens, mas nem todas elas atingem o solo, pois algumas se evaporam no momento em que caem sobre a superfície.
A nuvem é um conjunto visível de partículas de gelo ou água em seu estado líquido, que se encontram em suspensão na atmosfera, após terem se condensado. A nuvem pode também conter partículas de água líquida ou de gelo em maiores dimensões e partículas procedentes, por exemplo, de vapores industriais, de fumaças ou de poeiras. As nuvens podem apresentar diversas formas, que variam dependendo da natureza, dimensões, número e distribuição espacial das partículas que a constituem e das correntes de ventos atmosféricos.
A chuva tem papel importante no ciclo hidrológico. A quantidade de chuvas é medida usando um instrumento chamado pluviômetro, de funcionamento simples: a boca de um funil de área conhecida faz a coleta das gotas de chuva e as acumula em um reservatório colocado abaixo do funil. Um observador vem no tempo de amostragem de cerca de 1 vez por dia em 4 vezes por dia e com uma pipeta com escala graduada, mede o volume de água acumulado no período, ou seja, ele pode ter medido que caiu 25 mm por metro quadrado nas últimas 24 horas.
A manutenção do ciclo dá água é fundamental em muitos aspectos, pois é a água das chuvas que abastece os nossos rios e lagos e permite a realização de atividades importantes para a sociedade, como a agricultura e a pesca, por exemplo. Além disso, o ciclo da água promove a regularidade da temperatura e umidade das cidades, bem como a conservação dos reservatórios de rios e represas e para a sobrevivência de muitas espécies.
Logo, é de suma importância que não se desperdice água, pois, trata-se de um bem fundamental para a vida e precisamos usá-la de maneira mais racional para que nós e as gerações futuras possamos usufruir desse bem.
Há dois tipos básicos de precipitação: estratiformes e convectivas. As precipitações podem estar associadas a diferentes fenômenos atmosféricos sob diferentes escalas de desenvolvimento temporal e espacial. Por exemplo:
  • chuvas frontais são causadas pelo encontro de uma massa fria (e seca) com outra quente (e úmida). Por ser mais pesado, o ar frio faz o ar quente subir na atmosfera. Com a subida da massa de ar quente e úmida, há um resfriamento da mesma que condensa e forma a precipitação.
  • chuvas de convecção são também chamadas de chuvas de verão na região Sudeste do Brasil e são provocadas pela intensa evapotranspiração de superfícies úmidas e aquecidas (como florestas, cidades e oceanos tropicais). Precipitação convectiva é comum no verão brasileiro, na Floresta Amazônica e no Centro-oeste. Na região Sudeste, particularmente sobre a Região Metropolitana de São Paulo e sobre a Região Metropolitana do Rio de Janeiro, também ocorrem tempestades convectivas associadas à entrada de brisa marítima ao final da tarde com graves consequências sobre as centenas de áreas de risco ambiental. Estas chuvas também são conhecidas popularmente como pancadas de chuva, aguaceiros ou torós.
  • chuvas orográficas são também chamadas de chuvas de serra, ou ainda, chuvas de relevo e ocorrem quando os ventos úmidos se elevam e se resfriam pelo encontro de uma barreira montanhosa, como é normal nas encostas voltadas para o mar. São comuns nos litorais paranaense, catarinense e na Serra do Mar.
As gotas de chuva não seguem a mesma formação que as gotas de água que caem de uma bica ou de uma torneira. As menores, com menos de 1mm de raio, na verdade, são esféricas. As que crescem mais, começam a se deformar na parte de baixo, porque a pressão do ar as puxa para cima durante a queda, momento em que começa a conseguir contrariar a tensão superficial que a mantém esférica.
Quando o raio excede cerca de 4 mm, o buraco interior cresce tanto que a gota, antes de se partir em gotas menores, fica com uma forma que quase parece um paraquedas: a forma de um saco de paredes finas voltado para baixo, com um anel mais grosso de água em roda da abertura inferior. As gotas de chuva são muito maiores do que as gotículas das nuvens e podem ficar suspensas no ar por muito tempo. Como são muito maiores e mais pesadas, as gotas de chuva não ficam suspensas no ar e dão origem à precipitação.
O estado de São Paulo é conhecido como terra da garoa, ou do chuvisco, que é um tipo de precipitação que se caracteriza por ter um tamanho de gota de água pequeno, dando a impressão de que as gotas flutuam no ar em vez de caírem. O chuvisco se origina de nuvens relativamente baixas e de pouco desenvolvimento vertical, como as nuvens estratiformes. Ainda que sua intensidade seja geralmente menor que a da chuva, o chuvisco pode ser intenso o suficiente para produzir acumulações de até 1 milímetro por hora.

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